quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Xico Sá, eu te amo

"RISQUE MEU NOME DO SEU ORKUT

Você amigo, você fofolete, acaba o casamento, o romance, a novela, o amancebamento, o caso, o rolo, mas continuam acompanhando a vida do(a) ex no Orkut,no Facebook, nas redes sociais mais intimistas.

Um desastre. Podendo evitar, meu caro, minha princesa, evitem. Corra fora rapaz, corra, Lola, corra. Aproveitem que os laços foram cortados no plano real e passem a régua também nas espumas da virtualidade.

O mais é sofrimento à toa, reacender a fogueira do ciúme, masoquismo, perversão, sacanagem. Um risco que não vale mesmo a pena. Depois não digam que foi por falta de aviso.

Qualquer recado ou post, mesmo os mais inocentes ou sem propósito, vira um inferno na terra. Para completar, tem sempre alguém mais sacana ainda e entra no jogo, só por ruindade, dando linha na pipa da maldade.

Prefira não, amigo, caia fora mesmo, Lola.

Não adianta nem tentar dizer que não liga, que é apenas virtual, que leva na buena, que acabou tudo bem e que é civilizadíssimo. Melhor evitar aperreios no juízo.

Você já prestou atenção, meu jovem, na fartura de tragédias amorosas que tiveram como espoleta da discórdia um simples comentário na Internet, uma foto sensual no Orkut, uma alteração no status do relacionamento?

E tem outra: precisa ser muito tranqüilo para não ficar fuçando a vida do(a) entidade chamada ex. Quem resiste ai levante o dedo.

Melhor evitar o brinquedo assassino chamado ciúme, esse satanás de chifre.

Sim, tem que ser forte para cair fora, para bloqueá-lo(a), para dar um tempo inclusive na amizade forçada –não há civilização no fim do amor, a barbárie e a selvageria sempre prevalecem.

Não basta o sofrimento mais do que real da ressaca amorosa? Basta.

Como recomendava a canção das antigas, risque o meu nome do seu caderno, pois não suporto o inferno, do nosso amor fracassado.

Ninguém segura essa onda. Claro que só uma minoria maluca chega à violência, ao inconcebível. A maioria, mesmo silenciosa, sofre horrores, se acaba, o velho pote até aqui de mágoa, como diria o xará Buarque, faça não, caia fora, faz bem para manter a sanidade.

Risque o meu nome do seu Orkut, diga ao Facebook que não estamos mais em um relacionamento sério..."


Roubado do blog do Xico Sá

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Porque a gente é muito gente

Outro dia estava falando a inveja. O papo era que inveja é um sentimento humano e, por mais que ninguém goste de admitir, todo mundo sente. Aí vem você dizer que não sente inveja de nada ou de ninguém e eu respondo “mentira”. Todo mundo sente, sorry. A gente pode trabalhar isso, deixar quieto e não se deixar levar, mas que tem, tem.

O ruim é que a inveja faz muito mais mal para quem sente do que para o invejado. Eu não acredito que energias negativas vão prejudicar alguém, mas acredito que sentir coisas ruins vão te prejudicar. Assim como é horrível odiar alguém, alimentar o ódio faz muito mal e pode dar até câncer. Eu acredito nisso.

A cobiça também é ruim, mas pode ser bom, pode te impulsionar. Você querer ganhar tão bem quanto seu colega, ser tão magra etc faz você trabalhar mais e melhor, se esforçar. Mas quando você inveja alguém você não quer que aquela pessoa tenha êxito. A diferença é: você não quer aquilo, você simplesmente quer que todo mundo se foda para você se dar bem. Feio, né? O que dizer? Sad but true, como pregam os amigos do Metallica.

Qual é a lição disso? Nenhuma, não tem lição. Acho que a idéia é só se conformar que somos humanos e , por isso, podres. Se a gente não toma banho a gente fede, a gente deseja mal para muitas pessoas, a gente pensa coisas horríveis, e somos capazes de matar, fingir e se omitir. Quando entendemos isso pensamos que devemos nos educar, nos monitorar, fazer o bem para treinar e aprender como se faz. Só isso, só para pensar

quarta-feira, 14 de julho de 2010

All you need is love?

Eu tenho para mim que "eu te amo" não é declaração de amor. Quer dizer, qualquer coraçãozinho se derrete quando escuta um "eu te amo" da pessoa amada (dã), mas depois a frase banaliza e vira um festival de "eu te amo": antes de desligar o telefone, antes de dormir, depois de espirrar e por aí vai. Só que declaração de amor é outra coisa, é coisa que se escuta muito de vez em quando e eu mesma não sei se já escutei alguma.

Declaração de amor é Javier Bardem dedicar o prêmio de melhor ator que recebeu em Cannes à sua então namorada Penélope Cruz dizendo: "Compartilho a alegria deste prêmio com minha amiga, companheira e amor, Penélope Cruz. Te devo muitas coisas e te quero muito"

Avalie que isso tudo ainda foi dito em espanhol, tá? Imagine ouvir isso de seu namorado na frente do mundo inteiro? Ainda que ele tivesse dito isso durante o jantar pós premiação no ouvidinho dela, sem ninguém como testemunha, ainda assim teria sido de cair dura.

Pensando bem, os espanhóis são mestres na arte de se dclarar sem medo, é só ver o vídeo do goleiro da seleção espanhola dando entrevista à sua namorada e repórter Sara Carbonero. Duvido que exista uma mulher no mundo que não tenha suspirado ao ver aquela cena de paixão. Isso sim, isso é mil vezes melhor do que ouvir "eu te amo" 80 vezes por dia.

Porque a declaração de amor tem que ser passional, vir do fundo da alma, palavras que expressam algo muito muito forte. Fazer música também serve e também encanta. Poesia, no meu caso, não faria o mesmo sucesso, mas um "você é a melhor coisa que já aconteceu na minha vida obrigado por existir e seu sou uma pessoa melhor porque tenho você do meu lado" é imbatível.

Aqui o vídeo de Casillas para quem não viu, ou quiser rever

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Dica do dia (e frases para pensar sobre)

Ilustrador muito fofo de Barcelona deste blog aqui: http://stuffnoonetoldme.blogspot.com/

Algumas pérolas para pensarmos sobre



Super me identifiquei (embora nunca seja coerente)

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Pensa nisso



Não é Chanel, né?


Vou chover no molhado aqui, mas acho um absurdo um casaco de inverno na Zara custar R$ 350. Os preços das lojas estão tão fora da realidade que já achamos que 350 "é o preço". Que uma camiseta custar R$ 100 "é o preço". E tudo bem que ela estraga em uma única lavagem, que nada disso pode ser lavado na máquina, que não pode passar, que tem secar assim ou assado, "é assim mesmo".

Hoje em dia é assim. Um batom na MAC custa quase R$ 80, nos EUA custa US$ 16, mas é assim mesmo, né?

Voltando ao casaco da Zara, ele não era lindo, não "fazia uma vista" e não vestia bem. Pior, ele parecia que soltaria algum botão da primeira vez que eu usasse e que nunca, nunca pareceria um casado de R$ 350. Então qual é o ponto?

Se você fosse na C&A você acharia um absuuurdo pagar esse preço em um casaco de lá, né? Provavelmente você nunca entraria na C&A atrás de um casaco. Mas a Zara é tipo uma C&A. O senso de estilo da espanhola é um pouco mais apurado, é verdade, mas não passa muito disso. É uma loja de departamento, de fast fashion, mas que no Brasil cobra preço de loja cara, de qualidade.

Fico boba que diante disso há quem comemore a vinda da H&M para o Brasil. Ou da Sephora (eu fiquei feliz, devo confessar), mas pensando bem, qual é a chance dessas lojas cobrarem um preço justo por aqui? A H&M é igual a Zara, as roupas não têm uma qualidade incrível, são feitas aos montões e vão custar os olhos da cara.

Por isso eu aconselho uma ida à Renner. Não é nem tão barato assim, mas a gente se sente menos enganada.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Desculpe aí a falta de noção




Oi, tudo bem? Desculpa qualquer coisa, tá? Mas eu só queria fazer uma pergunta, dizem que perguntar não ofende, então lá vai: porque o mundo puxa tanto o saco das gêmeas Olsen? Ah, elas sinônimo de estilo... Really?

Eu tava olhando essa foto aqui de Mary-Kate e Ashley Olsen dando um chamego na modelo russa Sasha Pivovarova e fiquei pensando. É sério que tá maneiro esse estilo me enrolei no lençol e vim? Não sei, perdi a noção de estilo. O cabelo, a maquiagem, ok.

Vale dizer que as miguxas estão usando modelitos de sua própria grife, The Row. A grife aliás é de alto luxo e deve estar ajudando as mocinhas a ficarem mais milionárias do que já são.

PS: Eu ia comentar o tamanho das gêmeas, mas acho que não tenho envergadura moral para tanto, hehehe

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Num guento mais

Queria saber para que serve a moda senão para você saber que dentro de um mês não vai dar para usar nada daquilo sob o risco de ser somente mais uma na multidão?

Ankle boots, que aguenta? Batom rosinha, então... Sabrina Sato, Ivete Sangalo, Mirella (do Latino) etc, todas já têm o seu.

O Centro é um ótimo termômetro do que não dá para usar. Aqui minha lista dos "não quero mais ver":

- Calça legging. Pode ser metalizada, opaca, por baixo de saia, short, pura... Chega né? Até porque quantas pessoas sabem usar sem ficar parecendo um coxinha espremida?

- Cinto fininho por cima de casacos. Ai... essa moda pegou super por aqui. Todo lugar tem uma com o modelito. É porque é um jeito inventivo de "jogar" com seu casaquinho, né?

- Bota por cima de calça jeans. Argh! Sempre odiei essa moda, um dos motivos é o mesmo da legging. Eu, que nem sou obesa, se colocar uma combinação dessas vou parecer uma anã.

- colares de pérolas, muitos colares de pérolas. Aqui a modalidade mais usada é o cmprido com nó na ponta. Chega.

- Blush em demasia. Tá, isso não tem nada a ver com modismo, mas que horríveld e ver, é.

- Saia cintura alta com blusinha para dentro e sapatilha. Aqui em as combinações mais absurdas.

O chato é que de todas as coisas que falei até gosto de várias, mas é foda, né? Aí você usa e fica tão igual... sei lá

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A polêmica em torno de Terry Richardson


Não sei se vocês cientes da polêmica em torno de Terry Richardson, mas eu gostaria de saber o que vocês acham. A questão é que o controverso fotógrafo tem sido confrontado por várias modelos que o acusam de abuso.

Uma modelo disse que sofreu pressão para ficar nua e depois tocar seu pênis enquanto ele tirava fotos. Outra, sua ex-namorada, disse que ele sugeriu que ela deixasse sua equipe fotagrafá-los transando, ela recusou e depois viu que ele tirou fotos deles na cama sem ela saber. Somam-se a esses várias acusações contra Richardson, que gosta de tirar fotos escandalosas e, de preferência, com meninas muito novas servindo de modelos.

Muitos defendem o fotógrafo alegando que ele não as obrigou a nada e que cada um sabe de si e faz o que quer. Eu acho esse argumento falho pois não vejo como uma menina do leste europeu, de 18 anos, que mal saiba inglês, poderia encontrar coragem para recusar nada a um fotógrafo com um nome de peso, como Richardson.

Claro que ele se vale de seu nome e de seu poder para convencer essas meninas. mas também é claro que mulheres como Luiza Brunet. Ana Beatriz Barros e outras modelos que sabem muito bem gerenciar suas carreiras aceitam suas propostas porque querem.

Mas será que é assim com todas? Uma das histórias de Terry


Luiza Brunet curtiu e ainda deixou a filha participar...

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Hoje eu quero ser assim

Eu quero ser assim por uns dias, igual a Carey Mulligan. Quero o mesmo vestido, os óculos escuros (quero muito), ser loura (só por uma semana), ficar linda com o cabelo mega curto e descer de um iate em Cannes. Ah, se vier com o namorado Shia LaBeouf de brinde eu aceito. Mentira, prefiro o meu.

Mas olha que menina linda. Ela não está com um ar de felicidade ótimo? Super outono no Rio.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Ser mulher: uma dúvida

Outro dia conversava com uma amiga sobre maquiagem, esmaltes, cabelos etc e ela disse: "Como pode um ser humano preferir ser homem quando ser mulher é tão mais divertido e com tantas possibilidades mais?"

Na hora super concordei, mas um ou dois dias depois tive uma TMP daquelas em que você se sente a pessoa mais carente do mundo e repensei. Mais tarde resolvi que ser mulher era a pior coisa do mundo e, em seguida, mudei novamente de ideia porque é muito bom ter um drama para animar a vida.

No fim não cheguei a conclusão alguma, mas penso até hoje se acho bom ou não essa capacidade de achar tudo uma tragédia.

Não adianta, a cada três dias eu tenho certeza que meu namorado não me ama, que obviamente eu estou com a pessoa errada, que vai dar tudo errado. Acho que não recebo atenção o suficiente para depois me sentir sufocada. Um horror, nem eu me aguento. Nessas horas tenho muita inveja da simplicidade masculina. é ou não é.

Até agora não decidi.

PS (up date): acabei de ler na internet que, segundo uma estimativa da Organização Mundial da Saúde, um em cada 30 mil homens quer se tornar mulher. E uma em cada grupo de 100 mil mulheres deseja ser homem. Estou pensando sobre isso

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Ei, ei, você se lembra da minha voz?

Vocês reconhecem essa mocinha aqui:



Pois é essa mesma que vocês pensaram: Mallu Magalhanze! E não é que aquela adolescente sem graça cresceu? Essa foto é dela atacando de DJ no Lions, em SP. Pode confessar, você chocou? Eu choquei, muito!

Batom vermelho, salto, tubinho preto, meia... O que será que Camelo acha disso? Será que ele vai trocá-la por um modelo mais hippie ou essa extreme makeover foi influência dele?

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Antes de dormir

De vez em quando, quase sempre, eu fico pensando muito antes de dormir. Penso sobre a minha vida e fico remoendo tantas questões que acabo esquecendo que deitei na cama para descansar e acabo ansiosa, nervosa e com a absoluta certeza que minha vida não tem mais jeito. Me convenço que – fudeu – sou um merda e nunca faço nada certo.

A outra certeza é que, com certeza, ninguém mais no mundo sofre dos mesmos dramas que eu. Estou segura de que todos os meus amigos são bem resolvidos, que todos me acham uma idiota e uma chata. Tenho certeza que todo mundo vai parar de falar comigo pois eles vão descobrir que eu sempre fui uma resmungona e nunca fui uma pessoa legal.

Isso também acontece com vocês?

terça-feira, 20 de abril de 2010

Samba do crioulo doido



Se tem coisa chata nesse mundo das celebridades são os discursos prontos. É sempre uma coisa chapa branca dizendo como os "filhos mudaram a vida delas, como elas estão mais conscientes, comem melhor, pensam mais no futuro etc etc etc". E é impressionante que essas declarações borings sempre surgem após um período em que tal celebridade amargou um belo ostracismo.

É claro que eu não me refiro ao período pós-parto. Celebridade busy tem filho e se esconde para cuidar melhor da criança e tals. Celebridade que já era tem filho, quase ninguém nota, e depois ela vai aos programas repetir a ladainha acima mencionada.

Esse papo é bem inútil, mas é que vi uma declaração dessas hoje mesmo vinda de Jennifer Lopez, e todo mundo sabe que J-lo perdeu o posto de diva para Beyonça há tempos. Primeiro porque a fofa já tem 40 anos (e isso pode ser bem cruel quando sua rival tem 27), segundo que J-lo casou com o horripilante Marc Anthony, enquanto Beyonça arrasa ao lado de Jay Z (que pode ser o que for, mas bomba) e terceiro que B tem muito mais hits do que J, que não faz nada que preste há um tempo.

Enfim, tudo isso para dizer que eu adoro o debate J-Lo X Beyoncé e super defendo Beyonça, mesmo sabendo que uma não existiria sem a outra.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Sobre as meninas da night

Como eu estava falando no outro post, fiquei bastante impressionada com a frequência da buatchi que fui no último sábado. Mas não foi só a idade das pessoas que me chamou a atenção (ou constatação da minha velhice), e sim o figurino das meninas.

Quando eu tinha 18 anos a moda boate pedia jeans, tênis (adidas ou all star, sempre) e top. As vezes o jeans dava lugar a uma saia, o top podia ser bonitinho, mas sempre tinha um tom de esculacho, sabe? Mas as meninas de sábado estavam um escândalo (no bom sentido). Simplesmente adorei vê-las todas arrumadinhas. E olha que não estava em night de playboy, não, era rock mesmo. Ou melhor, pop, meio eletrônico e sei lá mais o quê. Mas no fundo tudo é rock, não é mesmo?

Enfim, as meninas usavam vestidos tipo cocktail, saias, shortinhos e até calça jeans. Claro que várias pareciam ter saído direto de uma vritine do shopping direto para a pista. Sabe aquelas pessoas que se montam extamente como o manequim da loja? Tinha muito. Mas no geral achei bem bacana o jeito que elas usavam a moda.

Ankle boots dominavam os pés de todas, algumas sapatilhas e três (isso eu achei muito legal) meninas magrelas (claro, só poderia ser) arriscaram os botões de couro que sobem acima do joelho. Isso me deu inveja, a maioria de nós nunca poderá arriscar esse modelo.
E os cabelos? Nada daquela coisa lisão-escova-de-chocolate que predomina na patriçada doida, tinha topetinho, rabo de lado estilo Lady Soverign, topete com gel dos lados e cabelos soltos, coques. Achei bem divertido.

As maquiagens estavam menos ousadas. Brasileira ainda tem muito resistência em abrir mão do combo lápis preto,rímel e sem batom, mas a gente chega lá.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Britney quis calar a boca de geral


Gente, tô impressionada com o poder de renascer das cinzas de Brtiney. Nem faz muito tempo a maluca tava toda baranga, largada e careca. Hoje ela está ótima (pelo menos comparando com o que já foi). Achei num site umas fotos que ela fez essa semana para a Candies e para esfregar na cara do povo malvado, Britney resolvei liberar as fotos sem photoshop junto com as fotos tratadas justamente para dar um cala boca em geral.

Achei digno.






segunda-feira, 12 de abril de 2010

#Fail

No sábado eu e meu par fomos tentar resgatar nossa "vida louca na night carioca". Como somos um casal que parou de sair desde o dia que nos conhecemos, ficou difícil arrumar outros casais dispostos a nos acamponhar. Porque agora é assim, não existe mais amigo solteiro, quando existem não falam com a gente e acabamos nos relacionando só com casais (ó vida). E todos os casais já abandonaram essa vida noturna faz tempo, porque todo mundo sabe que buatchi é para pegar gente.

Não logramos êxito, todos declianaram nosso convite. Mas como somos brasileiros e não desistimos nunca, contrariamos todos os sinais e fomos sozinhos rumo à night de outrora. A ideia era curtir, dançar, beber, u-hu. Os dois ignorando o óbvio: que é muito chato ir para a buatchi de casal. Pior: só o casal. Tipos, se tivesse mais umas duas cabeças em nossa mesinha a noite poderia ter durado mais do que as 2h que durou (se foi isso tudo).

Cansados e sem o pique de antigamente chegamos na porta da buatchi 23h. Oi? Pois é. É que o medo de desanimar era grande, então achamos melhor chegar cedo e tomar uma cerveja na porta para não correr o riscod e começar o "Zorra total" e a gente acabar contagiado com tanto humor.

Nem preciso dizer que nem o povo da porta, aqueles que nunca entram e só ficam na porta dos lugares bebendo, estava lá. Tomamos uma cerveja e começamos a notar uma movimentação na rua e, pasmem, as pessoas que chegavam mal tinham idade para andarem sozinhas desacompanhadas na rua, que dirá entrar numa buatchi.

Pois bem, 23h50 a gente resolveu entrar. Melhor evitar fila, sabe como é.

Eba! Fomos os primeiros! Rá!

Bebemos mais uma cerveja e o lugar começou a encher. Ninguém tinha mais de 20 anos. Caralho, WTF, gastei maquiagem à toa!

O DJ, conhecido nosso, disse: "Eu não tenho noção quem é essa garotada, não conheço mais ninguém dessa nova geração notívaga. Aliás, hoje aqui só conheço vocês"

Essa foi a deixa para irmos embora. Se não me engano eram 1h30. Passamos no Fornalha e fomos dormir.

Apesar do fracasso retumbante devo dizer que reparei em muitas coisas bacanas. Mas conto isso em outro post

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Sobre mim

Tenho muitos problemas, sabe? Mas não hipocondria, é problema mesmo. Tem vários que a gente releva, mas tem outros que simplesmente não dá. Queria dividir com vocês a minha pequena listinha porque, sei lá, de repente eu me dando conta de como sou chata consigo mudar alguma coisa.

1) Em primeiro lugar vou dizer um que não exatamente um problemão, mas me agonia muito: pés gelados. Eu costumo dizer que meu pé é um bebê morto, pequeno e frio. Ok, a piadinha é bem tosca, mas cês não tem loção de como é difícil conviver com pés constantemente geladinhos. No frio é um inferno. Nem as meias mais quentes, as botas mais fechadas dão conta do recado. No momento deve fazer uns 20°C no Rio, estou de bota, meus pés estão frios. É a vida, fazer o quê?

2) Rinite, asma, sinusite e alergias em geral. Por onde começar? Bem, eu tomo vacina todo mês há 11 anos e não melhorei nem um pouquinho da minha rinite. Aliás, diz meu médico que dei até uma piorada no último ano. Chato? Não imagina... Sinusite? Um mês a cada dois meses, por favor. Ok, a asma é mais raro, eba. Mas e o que fazer quando a dor de cabeça ataca de verdade? Neosaldina? Sou alérgica. Aspirina? idem. Basicamente a única coisa que posso tomar em caso de dor, qualquer dor, é tylenol. Ninguém sabe a sorte que tem de poder tomar dorflex ou engov. Deve ser ótimo, dizem.

3) Bacia ruim. Esse tópico é longo, mas resumindo eu não posso usar salto (as vezes uso), nem correr, nem usar todos os aparelhos da academia que prometem me deixar muito gostosa, nem andar a cavalo, nem carregar peso, nem nem nem... É isso. Caso eu desobedeça alguma das regras corro o risco de sofrer a pior dor do mundo, que nem o remédio de artrose (sim, remédio de velho) resolve.

4) Peitos enormes. Tem suas vantagens, mas dá dor nas costas e me engorda uns 5kg em todas as fotos. E ao vivo tb.

5) Cabelim. Saca Xuxa? Então... Cabeleiras esvoaçantes, penteados luxuosos... esquece.

Tá certo que falei de coisas que não são necessariamente doenças e tals. mas tem muito mais. Peraí que já lembro

terça-feira, 6 de abril de 2010

Só uma coisa

Eu nunca mais vou dar uma de katylene aqui, mas gente... O que aconteceu com Misha Barton? Coitada dessa menina, é muita pressão

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Mistérios globais


Não sei se vocês sabem, mas a Patrícia Poeta figura sempre no topo do CAT (Central de Atendimento ao Telespectador) da Globo. Tudo que ela usa no "Fantástico" vira febre e na segunda-feira milhões de mulheres desesperadas entopem as linhas da Globo atrás das grifes dos vestidos, anéis, colares, maquiagem e sapatos que a jornalista usa.

Até aí tudo certo não fossem sua produções horrendas. Quer dizer, tô louca? Eu acho os vestidos cafonérrimos, sempre com umas aplicações de pedrarias, uns cortes estranhos, decotes duvidosos. Aliás, acho tudo em seu look um erro: maquiagem, cabelão escorrido perigueti, sapato e, claro, os vestidos. Para falar a verdade eu nunca reparei das bijus. E é importante dizer que eu a considero uma ótima apresentadora. Acho que tem carisma, tem aquele jeito TV Globo etc etc...

Achei umas fotos de qualidade ruim na internet, mas dá para ter uma ideia do drama. O que vocês acham?

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Duas questões

Existem algumas teorias polêmicas que eu sempre geram discussões em mesa de bar (claro, o único lugar saudável de se discutir coisas irrelevantes). Uma é a de que timidez é falta de educação e a outra é de que ciúmes é prova de amor.

Eu acho que as duas afirmativas procedem, mas com ressalvas. Sobre a timidez eu realmente acho que é, sim, falta de educação. Exemplo: um amigo seu arrumou uma namorada nova e ela mal fala, não abre a boca, fica mudinha mudinha, no começo você vai fazer de tudo para deixar a novata mais à vontade, vai puxar assunto... Se depois de um tempo a muda continua muda é falta de educação. Não tem desculpa. Se a timidez é crônica sugiro procurar tratamento sob o risco de passar por mal educada nas rodas sociais.

Sobre o ciúmes eu já não sei. Acho complicado fazer esse tipo de afirmação no meio de tanta gente louca e neurótica. Um ciumezinho de levs é normal, prova que você se importa com a pessoa que está do seu lado. mas é um ciúmes sem cobranças, sem ameaças, ligações surpresas etc. Alias, acho que não existe nada mais chato do que gente ciumenta. falo isso porque sou muito ciumenta, mas seguro a minha onda.

Nada de muito importante, só umas questões para pensarmos neste lindo feriado pascal

quarta-feira, 31 de março de 2010

O drama de Ivete

O vestido que Ivete Sangalo usou na final do BBB causou polêmica. Na minha academia só se falava em como ela estava "obesa". No facebook parece não ser diferente. Na hora que vi também tomei susto, mas depois curti.

Ora, todo mundo sabe que Ivete acabou de parir e todo mundo sabe também que ela sempre andou ali no limite entre a fofurice e a gostosura. Eu me identifico com esses problemas e me compadeci do drama ivetal.

Além disso, um vestido mais solto, folgadão, só ia deixá-la mais gorda. Sou sempre a favor de criar cintura e modelar o corpo para criar um efeito afinador. "Tudo bem", você pode argumentar, "mas tomara que caia não combina com presuntinho sobrando nas costas e bracinho gordinho" mas cara... E daí? Achei aquele vestido "quero ser Beyoncé" poder e casava super bem com o topetinho arrematado por trancinhas e a ankle boot. Claro que o modelito nada tem a ver com o axé, né? Mas isso já não faz sentido há tempos, então vamos no ater ao estilo do figurino em si.

Eu tenho bracinhos fofos e ainda que passe uma vida malhando o triceps na cadimia continuarei assim. É a tal da genética e quanto a isso, minha filha, não tem remédio. Mas então, tenho os bracinhos, as gordurinhas de levs nas costas e não deixo de usar meus vestidinhos ivetais. Claro que tudo deve ser feito com noção, né? Se tivesse Ivete uma barriga enorme, uma perna toda caída, ela não arriscaria tal ousadia, mas estava o resto todo no lugar. Achei digno.

O que vocês acham?

terça-feira, 30 de março de 2010

Sobre a convivência em sociedade

Hoje eu estava no metrô e um cara do meu lado estava mexendo no brinquedinho novo dele. Era um celular touch screen, não chegava a ser um iphone, mas era muderno. O problema é que ele queria tanto chamar atenção para seu brinquedo, que ouvia funk às alturas.

Devo dizer, antes e tudo, que pessoas que escutam música alto em lugares públicos me irritam muito. Não é uma irritação só, na verdade é o tipo de irritação que, caso andasse armada, já teria matado um. Ou 20.

Enfim, respirei fundo e bem educada perguntei: "Com licença, o senhor tem fone de ouvido?" e ele respondeu como se nada houvesse: "Não".

Puta, puta dentro das calças repliquei: "Ah, então a ideia é que todo mundo escute o que o senhor quer escutar?" E ele: "é"

Caraca!!!!!!!!! Juro, quase tive um piripaque, mas sabe o que eu fiz? Nada. Fazer o quê? Xingar o cara? Fiquei muda e puta. Que ódio!

Mas eu bem vi que várias pessoas ao redor se sentiram felizes quando pergunei do fone para ele. Essas pessoas depois lançaram olhares de reprovação para o imbecil, mas ele não se comoveu e acho até que aumentou o volume, só de sacanagem.

Sorte que saltei quatro estações depois. Não sei se convém dizer que o trem seguia para a Pavuna. Será que soa como preconceito?

Não interessa, estou com ódio no coração. Isso me faz lembrar por que odeio a inclusão digital e tudo que isso implica. Sim, neste momento sou um ser desprezível, mas falta de respeito me desperta sentimentos horríveis

segunda-feira, 29 de março de 2010

Sobre os gênios

Papo de bêbado é muito chato, eu sei. Mas sábado, entre algumas garrafas de cerveja, eu e uns amigos começamos uma discussão sobre o conceito de genialidade. Eram dois os pontos discutidos: 1) O que é um gênio? Quem é gênio para você?
2) A genialidade é um dom ou é fruto de trabalho?

Claro que ninguém chegou a nenhuma conclusão, mas as correntes de pensamento se dividiam entre "o cara nasce com um determinado talento, mas aí ele estuda 10 horas por dia, dedicada sua vida ao tema e um dia vira gênio". (era mais ou menos isso). Já outra corrente defendia que não, "o cidadão tem um dom divino e não precisa se esforçar tanto, a genialidade floresce."

eu, que sou muito influenciável, mudo de opinião o tempo todo, cada hora concordava com um argumento. E fiquei pensando muito sobre isso.

Quem é gênio para você? Eu citaria Jack White, Tom York, Kurt Cobain, Almodóvar, Woddy Allen, Machado de Assis, Van Gogh... Mas por quê? Esses caras não estudaram? Não dedicaram a vida para fazer o melhor que puderem? Ou não, quando começaram já era geniais?

Ou então, outra hipótese, nenhum deles é genial, somente um Einstein pode carregar tal título?

quinta-feira, 25 de março de 2010

Casa de vidro do BBB na livraria

Chega de chororô e vamos voltar à programação normal desta bodega. Eu queria falar sobre a escritora e discípula de Rubem Fonseca. Não quero entrar no mérito do mico do Rubem, da babaquice da história toda. Só queria dizer para a moça (qual o nome dela mesmo?) que se ela de fato admitisse que ficou trancafiada no quarto de vidro do BBB por puta estratégia de marketing eu acharia mais digno.

Se a moça disesse: "Ok, eu nunca fui uma escritora conhecida, eu só tive um livro publicado porque o Rubem insistiu muito lá na editora dele aí resolvi ficar trancada numa livraria até alguém comprar a merda do meu livro", eu seria a primeira a falar: foda, taí, melhor que pagar busdoor

Mas não, né? tem que ficar dizendo que não tinha nada a ver, que era uma performance para ela entender melhor o "universo de sua personagem". Na boa? Bullshit. Fala sério, vai fazer laboratório sobre a personagem depois que o livro já foi até lançado? Não faz sentido. Diz que quer vender, o que que tem de mais? O mais difícil ela já conseguiu, que era fazer o velho sair de casa para dar almoço na gaiola, agora aproveita, tira onda.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Coisas

Não sei se é impressão, mas esse ano de 2010 tá meio mal das pernas. Não sei se é tédio, medo ou insatisfação, mas tá estranho. tenho visto muitos amigos em crise: crise de emprego, de amigos, de dinheiro, de amor.

Acho que os 30 (um pouco mais, um pouco menos) nos pressiona. É muito duro saber que é tudo ou nada. Estou com uma sensação de tempo perdido, de que deixei de fazer muitas coisas. Ando com uma saudade louca dos meus amigos, queria ver todos o tempo todo. saudade do tempo em que a gente falava merda e só. Época que no meio do papo nada a ver não surgia um assunto mais sério de trabalho, de objetivo de vida. Sem falar nas ideias: "vamos fazer um prjeto?". Ninguém sabe o que é, mas precisa fazer. Todo mundo precisa de uma porra de projeto hoje. "tem tanto edital por aí, vamos fazer um projeto!"

Cara, eu não quero projeto, eu não quero ser rica. Eu não sei o que eu quero.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Centro noturno, uma aventura

Ontem fui descobrir a vida noturna do Centro. Não pensem vocês que era algum tipo de happy hour com colegas da firma, não. Meu destino era muito mais divertido, o Clube das Mulheres.

Tá, não fui lá sem motivo só para ter assunto no blog, fui como participante de uma animada despedida de solteira. E, como todo mundo sabe, a última moda quando o assunto é despedida de solteira é ir no tal Ladie´s club.

Éramos oito mulheres devidamente paramentadas com chifrinhos coloridos que acendiam. A noiva levava um coroa de princesa na cabeça. LUXO! Sem querer me gabar, ou nos gabar, nós éramos o grupelho mais florido do lugar. Se bem que não sei até que ponto isso é de fato um elogio.

A primeira coisa que me chamou a atenção (chocou, na verdade) foi o nível do descoltrole feminino. Arr mulé tudo loca, se jogando nos caras, gritando, tentando tocar nos corpos besuntados de óleo e lisos, todos depilados... Um coisa. E os malabarismos? Mas deixa eu ir por partes. Aí é assim: o locutor chama um cara por vez, ao todo são quatro, e eles apresentam seus respectivos “números”. O primeiro foi o Marinheiro.

Marinheiro fazia uma dancinha impagável com uma cadeira (todos usam cadeiras, um objeto muito útil no mundo dos strippers). Aos poucos ele ia se despindo e puxando uma mulher por vez para cima do palco. Lá no palco ele dava um trato na louca: batia na bunda, puxava cabelo, simulava incontáveis posições sexuais bizarras e, pasmem, protagonizava um 69 (simulado) , mas com a fofa de cabeça para baixo. Deu para entender? Uma loucura.

Nossa noiva se assustou e não quis subir, não. Também não iria, aquilo lá poderia até dar hérnia de disco, sei lá. Enquanto isso o locutor gritava: “Vai Gisele, vai loura, que você merece!” ou então: “O Marinheiro faz de um jeito que você não faz em casa”
Fabrício, o PM, sem dúvida deixou marcas. Fez mais sucesso do que o Cigano ou PQD. Fabrício dançava sustentando uma ereção respeitável. Negão, né? Negão é foda. Dá até medo. Aliás, me deu muito medo, porque no final, quando o locutor chama todos para subirem ao palco juntos, Fabrício continuava com a barraca em pé! Como pode?

Você querem fotos? Teremos fotos! E digo mais, teremos vídeos. Aguardem...

quinta-feira, 18 de março de 2010

Enquete

Amigos vamos pensar juntos: qual o papel do jornal de papel? A antiga firma vivia perguntando isso para a gente, para os leitores,para todo mundo que passava nos corrdores. Colocavam poster no elevador e o caraleo a quatro.
Pois bem, depois de meses ouvindo essa ladainha eu ainda não decidi qual é o papel do jornal de papel, uma vez que informação se acha em 800 outros lugares.

Para não dizer que eu só falo merda, gostaria de propor o tema. Quem souber me diz.

Na minha humilde opinião o papel do jornal de papel é te fazer companhia durante o café da manhã solitário.Qq6acham?

A vida no Centro

Acho muita graça nesses restaurantes e lojas de produtos naturais. Já reparou que tem um monte de gente gorda lá? É que nego pega empadão, esfirra eo caraleo a quatro e acha que só porque está no Mundo Verde não vai engordar. Fico passada com isso, com muita vontade de avisar que não é porque vende em loja de produto natural o troço não é gorduroso e calórico. Mas tudo bem, né? Tem gente até que acha que o que engorda mesmo é a paranóia. Vai ver eu engordo mais pensando nisso do que as gordinhas que estão comendo.

Mas daí hoje no almoço fui a um desses Sabor Saúde da vida e me sentei em uma dessas mesas compartilhadas ao lado de duas colegas. As colegas era professoras de creche e estavam treinando, entre uma garfada e outra, como iam ensinar aos meninos que eles deveriam lavar as mãos depois de ir ao banheiro. Achei fofo, tem menino que nunca aprendeu isso. Mas enfim, não sei como o papo mudou e quando dei por mim elas estavam discutindo seus respectivos ciclos mentruais. Nossa, que agradável ouvir sobre a intimidade das moças no almoço. Gostoso, né? Quase vomitei. Vou poupar vocês dos detalhes, mas incluia odores, texturas e por aí vai.

Eu disse que era hora do almoço? Então. Não fiquei nem chocada de elas pouco se importarem comigo (e daí que eu estava ali, né?), mas sim com o fato de elas mesmas não se importarem de falar sobre isso enquanto comem. Tá certo, eu gosto de assuntos escatológicos (alguns), mas acho que tudo tem limite.

Na hora de ir embora estava tão desnorteada que quando deu por mim tinha entrado numa loja e comprado uma blusinha.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Sobre o Centro

Eu sempre quis trabalhar no Centro. Achava o máximo estar perto da rua da Alfândega, dos restaurantes variados, do metrô. Acho que isso é trauma dos seis anos que passei trabalhando no "além-centro", um lugar tosco perto do sambódromo que também é conhecido como Cidade Nova.

Só que agora eu trabalho no Centro, na Carioca (!), ao lado de um Koni, um genérico que vende iogurte congelado, uma sapataria tosca, um Delírio Tropical, um galeto, uma ƒolic e uma Target, enfim... Trabalho ali, na muvuca, mas me desencantei. Tudo é muito caro, muito cheio, muito sujo. Mas o metrô eu ainda gosto (não pego o horário de pico). A gente sempre reclama, né?

Sobre os velhos

Tenho uma relação de amor e ódio em relação aos velhos. Olhe, por favor, não me entendam mal, tenho uma avó de 99 anos e outra de 80. O problema é que eles me irritam nos bancos, mas me dão pena nos ônibus, por exemplo.

Outro dia vi uma nota no jornal de uma moça que, indignada com o piti de uma velha, disse que vai processar a senhorinha. Entenda o caso: tinha uma velha na fila do banco, na frente dela tinha uma moça de uns, hummm, digamos 30 anos. A moça disse estar na fila especial pois estava grávida, mas a velha não acreditou e armou o maior banzé dizendo que a tal moça estava tentando dar o truque na fila. A gestante (que de fato estava grávida) se irritou foi até seu carro e buscou seu exame que provava sua condição interessante. Puta, ainda disse que iria processar a velha. Agora me diz, tá certa ou não tá? Eu acho que sim.