sexta-feira, 19 de março de 2010

Centro noturno, uma aventura

Ontem fui descobrir a vida noturna do Centro. Não pensem vocês que era algum tipo de happy hour com colegas da firma, não. Meu destino era muito mais divertido, o Clube das Mulheres.

Tá, não fui lá sem motivo só para ter assunto no blog, fui como participante de uma animada despedida de solteira. E, como todo mundo sabe, a última moda quando o assunto é despedida de solteira é ir no tal Ladie´s club.

Éramos oito mulheres devidamente paramentadas com chifrinhos coloridos que acendiam. A noiva levava um coroa de princesa na cabeça. LUXO! Sem querer me gabar, ou nos gabar, nós éramos o grupelho mais florido do lugar. Se bem que não sei até que ponto isso é de fato um elogio.

A primeira coisa que me chamou a atenção (chocou, na verdade) foi o nível do descoltrole feminino. Arr mulé tudo loca, se jogando nos caras, gritando, tentando tocar nos corpos besuntados de óleo e lisos, todos depilados... Um coisa. E os malabarismos? Mas deixa eu ir por partes. Aí é assim: o locutor chama um cara por vez, ao todo são quatro, e eles apresentam seus respectivos “números”. O primeiro foi o Marinheiro.

Marinheiro fazia uma dancinha impagável com uma cadeira (todos usam cadeiras, um objeto muito útil no mundo dos strippers). Aos poucos ele ia se despindo e puxando uma mulher por vez para cima do palco. Lá no palco ele dava um trato na louca: batia na bunda, puxava cabelo, simulava incontáveis posições sexuais bizarras e, pasmem, protagonizava um 69 (simulado) , mas com a fofa de cabeça para baixo. Deu para entender? Uma loucura.

Nossa noiva se assustou e não quis subir, não. Também não iria, aquilo lá poderia até dar hérnia de disco, sei lá. Enquanto isso o locutor gritava: “Vai Gisele, vai loura, que você merece!” ou então: “O Marinheiro faz de um jeito que você não faz em casa”
Fabrício, o PM, sem dúvida deixou marcas. Fez mais sucesso do que o Cigano ou PQD. Fabrício dançava sustentando uma ereção respeitável. Negão, né? Negão é foda. Dá até medo. Aliás, me deu muito medo, porque no final, quando o locutor chama todos para subirem ao palco juntos, Fabrício continuava com a barraca em pé! Como pode?

Você querem fotos? Teremos fotos! E digo mais, teremos vídeos. Aguardem...

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