terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Não tá fácil sair

O Studio RJ, que tinha tudo para ser um dos lugares mais legais do Rio, acabou se tornando uma grande decepção. Não vou nem entrar no méritos dos preços praticados – absurdos - , ou no sistema de compra de bebidas (através de um cartão magnético que invariavelmente faz “aparecer” mais bebidas na sua conta ), mas na falta de respeito com o público.

No último sábado, dia 21, estive na casa para assistir o show da banda Del Rey. Estava cheio, portanto tinha fila para fumar, uma vez que o fumódromo é pequeno e suporta um número restrito de pessoas por vez. A situação de esperar para fumar já é chata o suficiente e lá fica pior pois não permitem que o cliente entre com bebida, que deve ser deixada do lado de fora. Pois estava eu e meus amigos nessa situação de fila quando chega Ale Youssef, dono do Studio RJ e Studio SP, e manda o segurança “liberar” a entrada de quatro amigos (famosinhos descolados da noite carioca). Ou seja, o próprio dono da casa não teve o menor respeito pelo público do seu estabelecimento obrigando o segurança deixar os quatro furarem fila e – pasmem- levarem suas bebidas para o fumódromo.Quando fui reclamar com o segurança disse que nada poderia fazer, pois era "ordem do dono". Claro que ele não poderia fazer nada, mas é esse tipo de tratamente que os clientes pagantes de Youssef merecem? Serem tratados como não vips?

A atitude já seria desrespeitosa em qualquer circunstância, mas se torna pior quando a gente sabe que Youssef já concorreu nas eleições de 2010 para deputado federal de SP. Mas o que esperar de um sujeito que usa o mailing de sua casa noturna para mandar newsletter de campanha?!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Não tá fácil, não

Quando terminei meu último namoro a coisa mais difícil foi furar o corporativismo masculino. Aconteceu de umas três vezes estar lá na minha, vir um carinha todo se chegando para depois retirar o “convite”com a desculpa de que “pô, o problema é que vc é ex namorada do fulano”. Tá de sacanagem, né?
Quer dizer, eu tô lá na minha pagando um dance, tomando minha cerveja em paz, o cidadão chega com a maior lenga lenga, mó papinho Zé ruela de “sempre te achei mó gata, sempre fui afim de vc, blá blá blá”para no fim mandar essa, de ex de fulano?! Porra amigo, aí tu me quebra! Isso aqui é Rio de janeiro, meu filho, geral já se pegou nessa merda, tem disso, não.

Eu realmente não sei o que me dá mais raiva, se é o ex ficar empatando minha foda, ou o fato de que no mundo feminino é completamente “à caralha”. No meio da mulherada é um salve-se quem puder da porra. É papo de respeitar melhor amiga e olhe lá. Na real, acho que só confio n minha mãe. Menina, sei de cada história... Um dia eu publico um livro só disso. Mas tergiverso.

Daí que a última vez que isso se deu eu me emputeci. “Olha aqui amigo, brodagem tem limite. Tu me deu mole agora encara. Quer merda é essa?!” Porque, porra, o maluco não bastasse  ter empatado a minha foda durante toda minha estadia em Londres, agora vai ficar empatando minha foda sendo meu ex?! EX! Que merda é essa? Tô cagada? Tô coma letra escarlate estampada na testa?

Vai me dizer que agora terei de pegar médicos? Ou advogados? Era só o que me faltava!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Não vai ser fácil


Daí que eu tava pensando em me suicidar das mídias sociais, sabe? Era um projeto para 2012, já que o mundo vai acabar mesmo, eu ia me “matando” aos pouquinhos, para sofrer menos. Mas aí lembrei que ser solteira e não estar no Facebook seria um desafio e tanto. Tipo um voto de celibato e, mais uma vez, já que o mundo vai acabar, melhor aproveitar um pouquinho, né?

Daí que então desisti do suicídio virtual. Até porque, lembrei de novo, meu projeto é arrumar um canto só para mim e tendo em vista os preços praticados nesta cidade, uma vez que pagar todas as contas não terei mais vida social. Nesse caso, é melhor garantir a vida virtual. Daí que pensei que – putaqueopariu- não ter vida social e ser solteira é também um voto de celibato.

Então meu povo, é isso: viverei como uma monja neste ano que se apresenta. Se vocês pararem de me ver por aí, manda um plá no feice.