sexta-feira, 30 de março de 2012

Mais uma

Conversar sobre as aventuras da vida de solteiro me tem feito ouvir histórias maravilhosas. Que fique claro que quando digo maravilhosas eu quero dizer bizarras, na vibe xixi, cocô e porra. Tem um amigo da minha mãe que adora citar uma frase sensa: “eu topo tudo, mas xixi, cocô e porrada to fora”.

Como já falamos dos dois primeiros, vamos falar de porrada. Na verdade o termo tá meio forte, mas não sei muito bem como classificar a agressão (?). A ver:

Um amigo, gay, conheceu um sujeito ótimo e marcaram o primeiro encontro. Jantaram, beberam, conversaram, tudo lindo. O sujeito convidou meu amigo para continuarem a noite na casa dele, que morava lá na caixa prego, mas, como estava de carro, prometeu devolver meu amigo no dia seguinte na porta de casa.

Chegando na casa do sujeito, meu amigo notou a presença de um terceiro elemento na sala e perguntou de quem se tratava. O sujeito respondeu que aquele era seu ex, que ainda ainda não tinha arrumado outro canto para morar e continuava habitanto o apartamento. E falou na maior tranquilidade, como se aquela situação fosse meio chata, mas ok. “Ele não se importa de eu estar saindo com outras pessoas. Acabou”, ele garantiu.

Meu amigo achou tudo muito estranho, mas se o cara tava dizendo que estava tudo bem, fazer o quê?!

E aí, amigos, pausa para reflexão: qual a chance de isso não ser uma mega roubada?! Reflitam, primeiro encontro, cara recém-terminado, que mora com o ex e leva seus dates para o apartamento onde o ex vai estar. Na boa, a gente sabe que o álcool é foda, mas não se pode ignorar os sinais. Feeling, gente, feeling.

Voltando, os dois entraram no quarto do sujeito e lá ficaram. No meio da noite meu amigo sentiu uma coisa estranha e quando abriu os olhos mal conseguiu acreditar no que viu: o terceiro elemtno, o tal ex, estava mordendo a sua orelha! Sim, é isso mesmo, o cara mordia a orelha do meu amigo (tipos, mordendo com força, sangrava e tudo)e griatava com o ex (o date do meu amigo): “Você não queria ménage?! Então vamos fazer agora!”

Tomado pelo susto, meu amigo saiu correndo desesperado.  Dato foi atrás, para levá0lo em casa, pedir desculpas etc. Falou todos aqueles argumentos inúteis: “ele é louco”, “por isso que não estamos juntos”, “não dava mais” etc etc. Tá, ele é louc, você já sabia, deixou ele ficar na sua casa e ainda assim traz gente que você pega para dentro de casa?! Ah, tá.

Mas o pior, não foi nem isso. Quase dois anos depois, voltando de Buenos Aires, na fila do check in no aeroporto, meu amigo olha para o lado e quem está na frente da fila? Os dois! Sim, as a couple!

Não sei que conclusão tirar disso, mas como diz o padre conselheiro amoroso: não dá para confiar em gente que não resolveu pendência com ex. Que isso nos sirva de lição

quinta-feira, 22 de março de 2012

Dorme com essa


Quem me conhece sabe que eu curto uma escatologia. Não é um fetiche, não. Mas se é história de cocô, por exemplo, pode me contar que eu me amarro (vide post abaixo). Seguindo essa linha, mas beeeem mais light, quero dividir outro causo com vocês.

Aliás, esse caso também só se deu porque, mais uma vez, a moça em questão não respeitou outra regra básica da solteirice: se não tá rolando com o gatinho, não rola. Parece óbvio, mas é que, sabe como é, né? Às vezes bate aquela carência, aquele pagode saudade, aí... 

Senta que lá vem a história.

A moça tinha um fã que vivia no pé, e seguindo a velha  “gatinho bom é gatinho que liga”, num sábado a noite não muito promissor resolveu dar uma chance ao gajo. A coisa não ia bem desde o início, pois de cara ela sacou que aquilo ali não tinha liga, não rolava, mas, determinada que é, achou que o álcool pudesse dar conta desse detalhe.

Muito álcool e três bares depois ela decidiu ir para casa e o cara, claro, insistiu para ir também. Queria porque queria dormir com ela, e ela, fraca (bêbada), cedeu.

Chegou em casa e caiu dura na cama. Dormiu profundamente. No meio da madrugada foi acordada pelo sujeito, que na maior cara-de-pau se virou para ela e soltou: “fulana, acorda! Eu fiz xixi na cama”

Sim meus amigos, o cara com mais de 30 anos na cara fez xixi na cama da moça que ele pretendia comer. E a guria, que nem queria nada com o sujeito, amanheceu banhada em mijo alheio. Como lidar? 

Pensa que ele foi embora? Pensa que ele se ofereceu para comprar outro colchão? Pensa que ele fez ALGUMA coisa? A resposta para todas as perguntas é não.

Ele ajudou a moça a levar o colchão para tomar um ar e só. Ainda perguntou se ela não tinha um café da manhã para oferecer! Tá bom pra você?

Pois que fique a lição para todos os solteiros e solteiras desse Brasil sil sil: filha, não força porque dá merda.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Regras são regras

Na vida de solteira pode se reclamar de tudo, menos de tédio. Cheia de aventuras pela frente, a solteira moderna se depara com situações diversas e adversas. É preciso ter jogo de cintura para lidar com os obstáculos e obedecer algumas regras.

Olha só como é importante: tinha uma menina que era apaixonada por um sujeito há meses.Ele era amigo do amigo e ela gramou meses até conseguir fisgar o cidadão (lenta, muito lenta), mas no dia que foi, foi aquela coisa incrível, maravilhosa, foram para o apartamento dele, dormiram de conchinha, enfim.

De manhã, o cara foi um fofo e avisou que iria trabalhar, mas que ela ficasse à vontade para tomar um banho, que tinha deixado café na mesa e que quando ela saísse era só bater a porta.

Tudo lindo, céu azul, passarinho cantando até que, antes de tomar banho resolveu atender ao chamado da natureza. Agora, prestenção, aí que vem  regra: todo mundo sabe que não se caga na casa do gatinho que você acabou de pegar. Tipos, TODO MUNDO SABE. Pois bem, a moça não obedeceu, foi lá se aliviar e adivinha? A descarga não estava funcionando direito. Resultado, a lusa achou por bem catar um saco plástico, pescar o morto, dar um nó na sacolinha e deixar para jogar lá fora o embrulho.

Depois de se arrumar, tomar banho,  café, ela saiu bem lépida e fagueira, bateu a porta e ... Pânico, esqueceu o saco ao lado da porta! Claro!

Resultado, o cara nunca mais ligou. E aí eu te pergunto, quem pode culpar o pobre? Não é todo dia que a mulher que você levou para casa na noite anterior deixa um saco de merda no meio da sua sala, né?

Lição vida de solteiro 1: Nunca cague na casa do gatinho, pelo menos não sem checar que a descarga funciona perfeitamente antes.

PS: Não me pergunte por que ela não usou o truque do balde ou por que não chamou o chaveiro ou porque sei lá o quê. A mulher panicou e fez saquinho de cocô, é tudo que sei