sábado, 12 de fevereiro de 2011

A dificil arte de garrar coleguismo

Ontem foi o primeiro dia do curso. Não tivemos aula, mas passamos o dia na UCL para ver como tudo funciona, conhecer o grupo de apoio para quem não tem amigos, para quem tem dislexia, para quem gosta de esporte, enfim, tudo quanto é tipo de maletice que você conseguir imaginar.

O primeiro choque foi me descobrir numa turma de 13 mulheres e nenhum homem. É, bizarro. A segunda bizarrice foi constatar que sou a única velha da turma, todas as cocotas tem entre 21 e 23 anos e eu sou a tiazona. A terceira e pior coisa é que sou a única estudante que não tem o inglês como primeira língua. Tudo inglesinha escrota, um irlandesa, duas canadenses e uma australiana. É foda acompanhar o papo das matracas quando elas se juntam para falar merda (pq é só o que elas falam). Sério, a pessoa que acho que eu curti mais foi uma inglesa feiaparacaralho de New Castle. Esqueci o nome da fulana, mas ela parece mais normal.

Tudo um bando de periguete que quer trabalhar na Vogue para ganhar roupa. Jornalismo que é bom passa longe. Tava conversando com as colegas e citei Gay Talese e nenhuma das biatches tinha noção do que eu tava falando. Tão tá, né cambada, ainda bem que vocês moram aqui e são sustentadas pelos seus pais.

Bueno, a parte boa é que já tenho alguns amigos aqui e não tô atrás de coleguismo de faculdade. A ver o que acontece.

A noite eu fui encontrar uma amiga que trabalha na BBC e descobri que tem um pub dentro do prédio da BBC. É muito deprê isso, mas é engraçado. Tipo, depois do trabalho vc sai e bebe no pub da firma só com os colegas da firma. Para piorar tem uma TV enorme que fica lá ligada na BBC o tempo todo. Tipos, se estourar uma bomba, todo mundo sobe doidão para a redação e vai apurar matéria. Tenho que hang out lá mais vezes para ver se arrumo um trabalho, hehehe

Um comentário:

Studio Pilates disse...

quem diria que você seria a tia da turma, hein? fica amiga da moça de new castle logo!!