segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
As aparências enganam
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Chega de sofrer (ou de começar a sofrer)
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
The British people are in denial
domingo, 20 de fevereiro de 2011
O sábado que nunca acabava
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
O frio, o vento, a chuva...
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Meus flatmates
"Como voce foi parar ai neste apartamento?" Essa eh provavelmente a pergunta que mais escuto quando falo onde moro. Pois bem, explicarei como vim parar aqui em Battersea cercada de italianos e um grego. Tenho uma amiga que trabalhou comigo em no Brasil e quando comentei que vinha para Londres ela disse que seu irmao morava na cidade, mas que ele deveria passar dois meses no Brasil, "quer ficar com o quarto dele? Eh barato".
Pronto foi assim. Dai que eu moro num apartamento agradavel de quatro quartos (como muitos podem ter visto no Facebook) com mais tres pessoas: dois italianos e um grego (que na verdade eh do Chipre). Os dois italianos sao garcons e afins e o grego eh chef (foi ele quem me ensinoua fazer o pao).
Alem desses dois italianos que moram aqui, nos temos dois vizinhos no andar de baixo que tb sao italianos e dividem o apt. Isso sem falar nos amigos italianos que voltam e meia passam por aqui ou no vizinho para jantar. Resumindo, eu vivo numa mistura de O Poderoso Chefao com uma novela do Silvio de Abreu. Sim, eles falam alto, xingam, gesticulam. "Madona mia", "ma que catso es..." e "va fan cullo" sao expressoes corriqueiras e volta e meio durante um jantar eles podem esquecer o ingles e comecar a brigar em italiano entre eles. Normalmente o motivo da briga eh algo como: "penne ao pesto nao se faz assim, faz assado, ou na minha vila tal palavra se fala assim, na dele se fala assado" e eles brigam.
Eu me divirto muito e acho ateh que estou aprendendo algumas palavras, mas eles nao querem me ensinar a falar italiano pq, afinal, estao aqui para falar ingles, o que rende momentos muito engracados. Dai nessa hora que me acho no Poderoso Chefao, com aquele ingles cheio de sotaque da Mafia.
Mas olha, devo dizer que essa maluquice soh se da quando todos se reunem. Em casa, onde moro, eh tudo na maior paz e silencio. Fora tudo isso, eles limpam a casa, cozinham e nunca deixam eu pagar quando fazem o ratata do jantar. O que mais eu quero?
Soh que a mamata tem dia para acabar, o tal irmao da amiga esta voltando no fim de marco e eu ficarei homeless. Duvido que ache algum flatmate que cozinhe...
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Minha vida de garçonete
sábado, 12 de fevereiro de 2011
A dificil arte de garrar coleguismo
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
A difícil arte de ser pobre
Hoje eu tava muito puta da minha vida pq tinha um mogollón de burocracias on-line do curso para resolver e o site da universidade ficava dando pau. Para resolver eu deveria ligar para lá e eles ia me ajudar enquanto eu ficava no computador, ok. Daí eu descobri que estava sem crédito no celular, porra! Daí eu tinha que sair e resolver outras caraleones burocracias na rua, mas tava chovendo e frio, porra! Olhei para o meu “armário” (uma caixa de compensado com meia dúzia de trapinhos) e vi que to praticamente sem roupa e tenho somente um casaco, porra! Sem dinheiro, porra, porra!!!!!!!!!!!!
Bueno, lá fui eu bem irritada na chuva e com frio para o centro. Quando cheguei em Victoria Station o celular tocou e era uma mulher de um restaurante que eu tinha me aplicado na noite de quarta (on line) me chamando para uma entrevista hoje. Tipos, eu tinha que ir num encontro do curso (conhecer a diretora e as outras alunas, sim , só tem mulher) e depois iria na entrevista. Me olhei no espelho de uma vitrine e achei que aquilo não era jeito de se apresentar. Tava tão feliz com a perspectiva de ganhar dinheiro que entrei na loja de departamento (dessas que tem todas as marcas) e fui dar uma olhada descompromissada.
Tava lá na minha e a mulher do estande da Urban Decay me ofereceu free make up. Tipos, ela só ia dar uma maquiadinha no meu olho, de leve. Menina... Ela me deixou gata para caralho, e depois ela disse que se eu comprasse três produtos ganhava uma manicure de graça. Olhei para o estande das manicures e li: 17 libras para fazer a unha. Porra, 45 reais para fazer a unha (sem cutícula!!!!!!!), vou comprar esses cacarecos agora e fazer essa mão. Até porque minha mãe sempre disse que não se vai a uma entrevista de emprego com as unhas feias.
Cara, que merda de manicure, hein?! Sem falar que caguei a porra da unha toda assim que saí de lá, porra! Ainda gastei 40 libras em maquiagem e casaco que é bom para aquecer nada. Tô pobre e sem roupa, grandes merda, hein Olívia?! Para piorar a mulher da entrevista disse que eu tenho que usar uma calça preta e camisa preta (que eu não tenho). Vou lá eu gastar mais dinheiro sem saber se vai rolar algum entrando... Ah, a entrevista foi bizarra, isso é outra história.