O vestido que Ivete Sangalo usou na final do BBB causou polêmica. Na minha academia só se falava em como ela estava "obesa". No facebook parece não ser diferente. Na hora que vi também tomei susto, mas depois curti.
Ora, todo mundo sabe que Ivete acabou de parir e todo mundo sabe também que ela sempre andou ali no limite entre a fofurice e a gostosura. Eu me identifico com esses problemas e me compadeci do drama ivetal.
Além disso, um vestido mais solto, folgadão, só ia deixá-la mais gorda. Sou sempre a favor de criar cintura e modelar o corpo para criar um efeito afinador. "Tudo bem", você pode argumentar, "mas tomara que caia não combina com presuntinho sobrando nas costas e bracinho gordinho" mas cara... E daí? Achei aquele vestido "quero ser Beyoncé" poder e casava super bem com o topetinho arrematado por trancinhas e a ankle boot. Claro que o modelito nada tem a ver com o axé, né? Mas isso já não faz sentido há tempos, então vamos no ater ao estilo do figurino em si.
Eu tenho bracinhos fofos e ainda que passe uma vida malhando o triceps na cadimia continuarei assim. É a tal da genética e quanto a isso, minha filha, não tem remédio. Mas então, tenho os bracinhos, as gordurinhas de levs nas costas e não deixo de usar meus vestidinhos ivetais. Claro que tudo deve ser feito com noção, né? Se tivesse Ivete uma barriga enorme, uma perna toda caída, ela não arriscaria tal ousadia, mas estava o resto todo no lugar. Achei digno.
O que vocês acham?
quarta-feira, 31 de março de 2010
terça-feira, 30 de março de 2010
Sobre a convivência em sociedade
Hoje eu estava no metrô e um cara do meu lado estava mexendo no brinquedinho novo dele. Era um celular touch screen, não chegava a ser um iphone, mas era muderno. O problema é que ele queria tanto chamar atenção para seu brinquedo, que ouvia funk às alturas.
Devo dizer, antes e tudo, que pessoas que escutam música alto em lugares públicos me irritam muito. Não é uma irritação só, na verdade é o tipo de irritação que, caso andasse armada, já teria matado um. Ou 20.
Enfim, respirei fundo e bem educada perguntei: "Com licença, o senhor tem fone de ouvido?" e ele respondeu como se nada houvesse: "Não".
Puta, puta dentro das calças repliquei: "Ah, então a ideia é que todo mundo escute o que o senhor quer escutar?" E ele: "é"
Caraca!!!!!!!!! Juro, quase tive um piripaque, mas sabe o que eu fiz? Nada. Fazer o quê? Xingar o cara? Fiquei muda e puta. Que ódio!
Mas eu bem vi que várias pessoas ao redor se sentiram felizes quando pergunei do fone para ele. Essas pessoas depois lançaram olhares de reprovação para o imbecil, mas ele não se comoveu e acho até que aumentou o volume, só de sacanagem.
Sorte que saltei quatro estações depois. Não sei se convém dizer que o trem seguia para a Pavuna. Será que soa como preconceito?
Não interessa, estou com ódio no coração. Isso me faz lembrar por que odeio a inclusão digital e tudo que isso implica. Sim, neste momento sou um ser desprezível, mas falta de respeito me desperta sentimentos horríveis
Devo dizer, antes e tudo, que pessoas que escutam música alto em lugares públicos me irritam muito. Não é uma irritação só, na verdade é o tipo de irritação que, caso andasse armada, já teria matado um. Ou 20.
Enfim, respirei fundo e bem educada perguntei: "Com licença, o senhor tem fone de ouvido?" e ele respondeu como se nada houvesse: "Não".
Puta, puta dentro das calças repliquei: "Ah, então a ideia é que todo mundo escute o que o senhor quer escutar?" E ele: "é"
Caraca!!!!!!!!! Juro, quase tive um piripaque, mas sabe o que eu fiz? Nada. Fazer o quê? Xingar o cara? Fiquei muda e puta. Que ódio!
Mas eu bem vi que várias pessoas ao redor se sentiram felizes quando pergunei do fone para ele. Essas pessoas depois lançaram olhares de reprovação para o imbecil, mas ele não se comoveu e acho até que aumentou o volume, só de sacanagem.
Sorte que saltei quatro estações depois. Não sei se convém dizer que o trem seguia para a Pavuna. Será que soa como preconceito?
Não interessa, estou com ódio no coração. Isso me faz lembrar por que odeio a inclusão digital e tudo que isso implica. Sim, neste momento sou um ser desprezível, mas falta de respeito me desperta sentimentos horríveis
segunda-feira, 29 de março de 2010
Sobre os gênios
Papo de bêbado é muito chato, eu sei. Mas sábado, entre algumas garrafas de cerveja, eu e uns amigos começamos uma discussão sobre o conceito de genialidade. Eram dois os pontos discutidos: 1) O que é um gênio? Quem é gênio para você?
2) A genialidade é um dom ou é fruto de trabalho?
Claro que ninguém chegou a nenhuma conclusão, mas as correntes de pensamento se dividiam entre "o cara nasce com um determinado talento, mas aí ele estuda 10 horas por dia, dedicada sua vida ao tema e um dia vira gênio". (era mais ou menos isso). Já outra corrente defendia que não, "o cidadão tem um dom divino e não precisa se esforçar tanto, a genialidade floresce."
eu, que sou muito influenciável, mudo de opinião o tempo todo, cada hora concordava com um argumento. E fiquei pensando muito sobre isso.
Quem é gênio para você? Eu citaria Jack White, Tom York, Kurt Cobain, Almodóvar, Woddy Allen, Machado de Assis, Van Gogh... Mas por quê? Esses caras não estudaram? Não dedicaram a vida para fazer o melhor que puderem? Ou não, quando começaram já era geniais?
Ou então, outra hipótese, nenhum deles é genial, somente um Einstein pode carregar tal título?
2) A genialidade é um dom ou é fruto de trabalho?
Claro que ninguém chegou a nenhuma conclusão, mas as correntes de pensamento se dividiam entre "o cara nasce com um determinado talento, mas aí ele estuda 10 horas por dia, dedicada sua vida ao tema e um dia vira gênio". (era mais ou menos isso). Já outra corrente defendia que não, "o cidadão tem um dom divino e não precisa se esforçar tanto, a genialidade floresce."
eu, que sou muito influenciável, mudo de opinião o tempo todo, cada hora concordava com um argumento. E fiquei pensando muito sobre isso.
Quem é gênio para você? Eu citaria Jack White, Tom York, Kurt Cobain, Almodóvar, Woddy Allen, Machado de Assis, Van Gogh... Mas por quê? Esses caras não estudaram? Não dedicaram a vida para fazer o melhor que puderem? Ou não, quando começaram já era geniais?
Ou então, outra hipótese, nenhum deles é genial, somente um Einstein pode carregar tal título?
quinta-feira, 25 de março de 2010
Casa de vidro do BBB na livraria
Chega de chororô e vamos voltar à programação normal desta bodega. Eu queria falar sobre a escritora e discípula de Rubem Fonseca. Não quero entrar no mérito do mico do Rubem, da babaquice da história toda. Só queria dizer para a moça (qual o nome dela mesmo?) que se ela de fato admitisse que ficou trancafiada no quarto de vidro do BBB por puta estratégia de marketing eu acharia mais digno.
Se a moça disesse: "Ok, eu nunca fui uma escritora conhecida, eu só tive um livro publicado porque o Rubem insistiu muito lá na editora dele aí resolvi ficar trancada numa livraria até alguém comprar a merda do meu livro", eu seria a primeira a falar: foda, taí, melhor que pagar busdoor
Mas não, né? tem que ficar dizendo que não tinha nada a ver, que era uma performance para ela entender melhor o "universo de sua personagem". Na boa? Bullshit. Fala sério, vai fazer laboratório sobre a personagem depois que o livro já foi até lançado? Não faz sentido. Diz que quer vender, o que que tem de mais? O mais difícil ela já conseguiu, que era fazer o velho sair de casa para dar almoço na gaiola, agora aproveita, tira onda.
Se a moça disesse: "Ok, eu nunca fui uma escritora conhecida, eu só tive um livro publicado porque o Rubem insistiu muito lá na editora dele aí resolvi ficar trancada numa livraria até alguém comprar a merda do meu livro", eu seria a primeira a falar: foda, taí, melhor que pagar busdoor
Mas não, né? tem que ficar dizendo que não tinha nada a ver, que era uma performance para ela entender melhor o "universo de sua personagem". Na boa? Bullshit. Fala sério, vai fazer laboratório sobre a personagem depois que o livro já foi até lançado? Não faz sentido. Diz que quer vender, o que que tem de mais? O mais difícil ela já conseguiu, que era fazer o velho sair de casa para dar almoço na gaiola, agora aproveita, tira onda.
quarta-feira, 24 de março de 2010
Coisas
Não sei se é impressão, mas esse ano de 2010 tá meio mal das pernas. Não sei se é tédio, medo ou insatisfação, mas tá estranho. tenho visto muitos amigos em crise: crise de emprego, de amigos, de dinheiro, de amor.
Acho que os 30 (um pouco mais, um pouco menos) nos pressiona. É muito duro saber que é tudo ou nada. Estou com uma sensação de tempo perdido, de que deixei de fazer muitas coisas. Ando com uma saudade louca dos meus amigos, queria ver todos o tempo todo. saudade do tempo em que a gente falava merda e só. Época que no meio do papo nada a ver não surgia um assunto mais sério de trabalho, de objetivo de vida. Sem falar nas ideias: "vamos fazer um prjeto?". Ninguém sabe o que é, mas precisa fazer. Todo mundo precisa de uma porra de projeto hoje. "tem tanto edital por aí, vamos fazer um projeto!"
Cara, eu não quero projeto, eu não quero ser rica. Eu não sei o que eu quero.
Acho que os 30 (um pouco mais, um pouco menos) nos pressiona. É muito duro saber que é tudo ou nada. Estou com uma sensação de tempo perdido, de que deixei de fazer muitas coisas. Ando com uma saudade louca dos meus amigos, queria ver todos o tempo todo. saudade do tempo em que a gente falava merda e só. Época que no meio do papo nada a ver não surgia um assunto mais sério de trabalho, de objetivo de vida. Sem falar nas ideias: "vamos fazer um prjeto?". Ninguém sabe o que é, mas precisa fazer. Todo mundo precisa de uma porra de projeto hoje. "tem tanto edital por aí, vamos fazer um projeto!"
Cara, eu não quero projeto, eu não quero ser rica. Eu não sei o que eu quero.
sexta-feira, 19 de março de 2010
Centro noturno, uma aventura
Ontem fui descobrir a vida noturna do Centro. Não pensem vocês que era algum tipo de happy hour com colegas da firma, não. Meu destino era muito mais divertido, o Clube das Mulheres.
Tá, não fui lá sem motivo só para ter assunto no blog, fui como participante de uma animada despedida de solteira. E, como todo mundo sabe, a última moda quando o assunto é despedida de solteira é ir no tal Ladie´s club.
Éramos oito mulheres devidamente paramentadas com chifrinhos coloridos que acendiam. A noiva levava um coroa de princesa na cabeça. LUXO! Sem querer me gabar, ou nos gabar, nós éramos o grupelho mais florido do lugar. Se bem que não sei até que ponto isso é de fato um elogio.
A primeira coisa que me chamou a atenção (chocou, na verdade) foi o nível do descoltrole feminino. Arr mulé tudo loca, se jogando nos caras, gritando, tentando tocar nos corpos besuntados de óleo e lisos, todos depilados... Um coisa. E os malabarismos? Mas deixa eu ir por partes. Aí é assim: o locutor chama um cara por vez, ao todo são quatro, e eles apresentam seus respectivos “números”. O primeiro foi o Marinheiro.
Marinheiro fazia uma dancinha impagável com uma cadeira (todos usam cadeiras, um objeto muito útil no mundo dos strippers). Aos poucos ele ia se despindo e puxando uma mulher por vez para cima do palco. Lá no palco ele dava um trato na louca: batia na bunda, puxava cabelo, simulava incontáveis posições sexuais bizarras e, pasmem, protagonizava um 69 (simulado) , mas com a fofa de cabeça para baixo. Deu para entender? Uma loucura.
Nossa noiva se assustou e não quis subir, não. Também não iria, aquilo lá poderia até dar hérnia de disco, sei lá. Enquanto isso o locutor gritava: “Vai Gisele, vai loura, que você merece!” ou então: “O Marinheiro faz de um jeito que você não faz em casa”
Fabrício, o PM, sem dúvida deixou marcas. Fez mais sucesso do que o Cigano ou PQD. Fabrício dançava sustentando uma ereção respeitável. Negão, né? Negão é foda. Dá até medo. Aliás, me deu muito medo, porque no final, quando o locutor chama todos para subirem ao palco juntos, Fabrício continuava com a barraca em pé! Como pode?
Você querem fotos? Teremos fotos! E digo mais, teremos vídeos. Aguardem...
Tá, não fui lá sem motivo só para ter assunto no blog, fui como participante de uma animada despedida de solteira. E, como todo mundo sabe, a última moda quando o assunto é despedida de solteira é ir no tal Ladie´s club.
Éramos oito mulheres devidamente paramentadas com chifrinhos coloridos que acendiam. A noiva levava um coroa de princesa na cabeça. LUXO! Sem querer me gabar, ou nos gabar, nós éramos o grupelho mais florido do lugar. Se bem que não sei até que ponto isso é de fato um elogio.
A primeira coisa que me chamou a atenção (chocou, na verdade) foi o nível do descoltrole feminino. Arr mulé tudo loca, se jogando nos caras, gritando, tentando tocar nos corpos besuntados de óleo e lisos, todos depilados... Um coisa. E os malabarismos? Mas deixa eu ir por partes. Aí é assim: o locutor chama um cara por vez, ao todo são quatro, e eles apresentam seus respectivos “números”. O primeiro foi o Marinheiro.
Marinheiro fazia uma dancinha impagável com uma cadeira (todos usam cadeiras, um objeto muito útil no mundo dos strippers). Aos poucos ele ia se despindo e puxando uma mulher por vez para cima do palco. Lá no palco ele dava um trato na louca: batia na bunda, puxava cabelo, simulava incontáveis posições sexuais bizarras e, pasmem, protagonizava um 69 (simulado) , mas com a fofa de cabeça para baixo. Deu para entender? Uma loucura.
Nossa noiva se assustou e não quis subir, não. Também não iria, aquilo lá poderia até dar hérnia de disco, sei lá. Enquanto isso o locutor gritava: “Vai Gisele, vai loura, que você merece!” ou então: “O Marinheiro faz de um jeito que você não faz em casa”
Fabrício, o PM, sem dúvida deixou marcas. Fez mais sucesso do que o Cigano ou PQD. Fabrício dançava sustentando uma ereção respeitável. Negão, né? Negão é foda. Dá até medo. Aliás, me deu muito medo, porque no final, quando o locutor chama todos para subirem ao palco juntos, Fabrício continuava com a barraca em pé! Como pode?
Você querem fotos? Teremos fotos! E digo mais, teremos vídeos. Aguardem...
quinta-feira, 18 de março de 2010
Enquete
Amigos vamos pensar juntos: qual o papel do jornal de papel? A antiga firma vivia perguntando isso para a gente, para os leitores,para todo mundo que passava nos corrdores. Colocavam poster no elevador e o caraleo a quatro.
Pois bem, depois de meses ouvindo essa ladainha eu ainda não decidi qual é o papel do jornal de papel, uma vez que informação se acha em 800 outros lugares.
Para não dizer que eu só falo merda, gostaria de propor o tema. Quem souber me diz.
Na minha humilde opinião o papel do jornal de papel é te fazer companhia durante o café da manhã solitário.Qq6acham?
Pois bem, depois de meses ouvindo essa ladainha eu ainda não decidi qual é o papel do jornal de papel, uma vez que informação se acha em 800 outros lugares.
Para não dizer que eu só falo merda, gostaria de propor o tema. Quem souber me diz.
Na minha humilde opinião o papel do jornal de papel é te fazer companhia durante o café da manhã solitário.Qq6acham?
A vida no Centro
Acho muita graça nesses restaurantes e lojas de produtos naturais. Já reparou que tem um monte de gente gorda lá? É que nego pega empadão, esfirra eo caraleo a quatro e acha que só porque está no Mundo Verde não vai engordar. Fico passada com isso, com muita vontade de avisar que não é porque vende em loja de produto natural o troço não é gorduroso e calórico. Mas tudo bem, né? Tem gente até que acha que o que engorda mesmo é a paranóia. Vai ver eu engordo mais pensando nisso do que as gordinhas que estão comendo.
Mas daí hoje no almoço fui a um desses Sabor Saúde da vida e me sentei em uma dessas mesas compartilhadas ao lado de duas colegas. As colegas era professoras de creche e estavam treinando, entre uma garfada e outra, como iam ensinar aos meninos que eles deveriam lavar as mãos depois de ir ao banheiro. Achei fofo, tem menino que nunca aprendeu isso. Mas enfim, não sei como o papo mudou e quando dei por mim elas estavam discutindo seus respectivos ciclos mentruais. Nossa, que agradável ouvir sobre a intimidade das moças no almoço. Gostoso, né? Quase vomitei. Vou poupar vocês dos detalhes, mas incluia odores, texturas e por aí vai.
Eu disse que era hora do almoço? Então. Não fiquei nem chocada de elas pouco se importarem comigo (e daí que eu estava ali, né?), mas sim com o fato de elas mesmas não se importarem de falar sobre isso enquanto comem. Tá certo, eu gosto de assuntos escatológicos (alguns), mas acho que tudo tem limite.
Na hora de ir embora estava tão desnorteada que quando deu por mim tinha entrado numa loja e comprado uma blusinha.
Mas daí hoje no almoço fui a um desses Sabor Saúde da vida e me sentei em uma dessas mesas compartilhadas ao lado de duas colegas. As colegas era professoras de creche e estavam treinando, entre uma garfada e outra, como iam ensinar aos meninos que eles deveriam lavar as mãos depois de ir ao banheiro. Achei fofo, tem menino que nunca aprendeu isso. Mas enfim, não sei como o papo mudou e quando dei por mim elas estavam discutindo seus respectivos ciclos mentruais. Nossa, que agradável ouvir sobre a intimidade das moças no almoço. Gostoso, né? Quase vomitei. Vou poupar vocês dos detalhes, mas incluia odores, texturas e por aí vai.
Eu disse que era hora do almoço? Então. Não fiquei nem chocada de elas pouco se importarem comigo (e daí que eu estava ali, né?), mas sim com o fato de elas mesmas não se importarem de falar sobre isso enquanto comem. Tá certo, eu gosto de assuntos escatológicos (alguns), mas acho que tudo tem limite.
Na hora de ir embora estava tão desnorteada que quando deu por mim tinha entrado numa loja e comprado uma blusinha.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Sobre o Centro
Eu sempre quis trabalhar no Centro. Achava o máximo estar perto da rua da Alfândega, dos restaurantes variados, do metrô. Acho que isso é trauma dos seis anos que passei trabalhando no "além-centro", um lugar tosco perto do sambódromo que também é conhecido como Cidade Nova.
Só que agora eu trabalho no Centro, na Carioca (!), ao lado de um Koni, um genérico que vende iogurte congelado, uma sapataria tosca, um Delírio Tropical, um galeto, uma ƒolic e uma Target, enfim... Trabalho ali, na muvuca, mas me desencantei. Tudo é muito caro, muito cheio, muito sujo. Mas o metrô eu ainda gosto (não pego o horário de pico). A gente sempre reclama, né?
Sobre os velhos
Tenho uma relação de amor e ódio em relação aos velhos. Olhe, por favor, não me entendam mal, tenho uma avó de 99 anos e outra de 80. O problema é que eles me irritam nos bancos, mas me dão pena nos ônibus, por exemplo.
Outro dia vi uma nota no jornal de uma moça que, indignada com o piti de uma velha, disse que vai processar a senhorinha. Entenda o caso: tinha uma velha na fila do banco, na frente dela tinha uma moça de uns, hummm, digamos 30 anos. A moça disse estar na fila especial pois estava grávida, mas a velha não acreditou e armou o maior banzé dizendo que a tal moça estava tentando dar o truque na fila. A gestante (que de fato estava grávida) se irritou foi até seu carro e buscou seu exame que provava sua condição interessante. Puta, ainda disse que iria processar a velha. Agora me diz, tá certa ou não tá? Eu acho que sim.
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